O Forex (Foreign Exchange) é o mercado global de câmbio onde moedas são negociadas 24h por dia, de segunda a sexta. Ele existe para permitir que empresas, bancos e pessoas troquem uma moeda por outra — e, para quem investe, para especular sobre variações de preço entre pares de moedas (como EUR/USD).
Como o Forex funciona
As moedas são negociadas sempre em pares. Ao comprar EUR/USD, você compra euros e vende dólares ao mesmo tempo. Se o euro valorizar frente ao dólar, sua posição ganha; se cair, perde.
Cotação: preço de 1 unidade da moeda base (à esquerda) na moeda cotada (à direita).
Bid/Ask (venda/compra): você vende no bid (preço mais baixo) e compra no ask (mais alto). A diferença é o spread (custo implícito).
Corretoras (brokers): conectam você ao mercado e cobram via spread e/ou comissão.
Principais termos (sem mistério)
Pip: menor variação “padrão” de preço na maioria dos pares (normalmente 0,0001).
Lote (lot): tamanho do contrato. Standard = 100.000 unidades; mini = 10.000; micro = 1.000. Muitos brokers permitem fracionar (lotagem “0,01” etc.).
Alavancagem: permite controlar posições maiores com pouco capital. Ex.: 1:50 significa que R$ 1 controla R$ 50. Aumenta ganhos e perdas.
Margem: valor bloqueado como garantia para sustentar a posição alavancada.
Swap: ajuste diário de juros por manter posições de um dia para o outro (pode ser crédito ou débito).
Stop loss / Take profit: ordens para limitar perdas e realizar lucros automaticamente.
Quando o mercado abre
O Forex roda em “sessões” (Ásia, Europa, EUA) que se sobrepõem ao longo do dia de segunda a sexta. Para o Brasil (horário de Brasília), os períodos mais líquidos tendem a ser quando Europa e EUA estão abertos ao mesmo tempo. (Liquidez maior costuma significar spreads menores.)
O que mexe com os preços
- Indicadores econômicos (emprego, inflação, PIB, juros).
- Bancos centrais (decisões de taxa e comunicados).
- Risco global (tensões geopolíticas, crises).
- Fluxos de capital (apetite por risco, commodities, bolsas).
Custos, riscos e cuidados
- Custos: spread, comissão (se houver) e swap em posições “overnight”.
- Risco de mercado: movimentos rápidos podem gerar perdas maiores que o previsto, especialmente com alavancagem.
- Risco operacional: execução, slippage, queda de conexão, erros de ordem.
- Gestão de risco é obrigatória: defina tamanho de posição, use stop, evite superalavancagem e concentre-se em preservar capital.
- Regra de ouro: pense em sobreviver primeiro, lucrar depois. Quem fica no jogo tem chance de evoluir.
Como começar (passo a passo)
- Objetivo e plano: por que operar? prazo? metas realistas?
- Conta demo: treine estratégia e disciplina sem arriscar dinheiro.
- Escolha da corretora: verifique reputação, custos, plataformas e suporte. Recomendo a RoboForex.
- Gestão de risco: arrisque uma fração pequena do capital por trade.
- Rotina: defina horários, checklist pré-abertura e diário de trade.
- Regras claras: entradas, saídas, filtros e como reagir a imprevistos.
- Disciplina + revisão: avalie resultados e ajuste o plano com dados.
Erros comuns de iniciantes
- Operar grande demais por causa da alavancagem.
- Mudar de estratégia a cada perda (falta de amostragem).
- Ignorar calendário econômico e eventos de alto impacto.
- Não registrar os trades (sem dados, não há melhoria).
Mini-glossário relâmpago
Par: duas moedas (EUR/USD).
Pip: mínima variação habitual (0,0001).
Spread: diferença entre preço de compra e venda.
Lote: tamanho da posição (standard/mini/micro).
Margem: garantia bloqueada.
Alavancagem: multiplica exposição (e o risco).
Stop/Take: ordens automáticas de saída.
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